Resenha: livro "O que o inferno não é", Alessandro D'Avenia (com sorteio de um exemplar)

 Olá pessoal, tudo bem com vocês? No post de hoje venho comentar sobre minha experiência de leitura com o livro  "O que o inferno não é", escrito pelo italiano Alessandro D'Avenia e publicado no Brasil em 2017 pela Bertrand Brasil. Como vocês podem ver, a resenha está cheia de citações, e aconselho que vocês leiam cada uma com carinho, elas certamente podem dizer mais do livro que minhas considerações. E leiam até o final para saber como e por quê participar do sorteio de um exemplar.

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 "Somente se tocarem um pedacinho de beleza é que poderão desejá-la. O inferno é o lugar em que o espaço para os desejos já está todo ocupado. Por isso, nele se faz o que é ordenado, de cabeça baixa." (página 50)

 A história se passa nos anos noventa, em Palermo, cidade da região conhecida como Sicília, na Itália. Federico é um jovem de classe média, tem um irmão mais velho que estuda medicina, e mora com os pais. Aos dezessete anos, em seu último dia de aula, o professor de religião de sua escola, o querido 3P, padre Pino Puglisi (daí o apelido) lhe convida para ajudá-lo em seu projeto social. Como Dom Pino é um dos professores mais amados pelos estudantes, por sua cabeça aberta e sua proximidade com os alunos, Federico acaba aceitando ir até Brancaccio, o bairro na periferia da cidade, onde mora e trabalha o padre. Essa visita mudaria a forma como o rapaz via o mundo!

 "Deus pôs um coração em seu peito, mas se esqueceu da couraça. É o que faz com todo rapaz; por isso, para todo rapaz, Deus é cruel.
 O rapaz tem dezessete anos e a vida para inventar. Dezessete não promete boa ventura, até mesmo os atores são feios e não acreditam que vão ficar bonitos. O sangue é quente e, quando aperta o coração com força, obriga-nos a decidir o que fazer com ele.
 Ele tem todas as perguntas, mas as respostas chegarão quando as tiver esquecido. Dezessete é um erro de cálculo temporal entre oferta e demanda." (página 12)

 Federico era um garoto que ainda procurava seu lugar no mundo. Ele gostava de ler e de escrever, especialmente poesia, gostava de brincar com as palavras, de fugir do mundo real para o mundo das palavras. Brancaccio era um bairro pobre e dominado pela máfia italiana. As crianças que viviam ali levavam vidas muito mais difíceis e foi um choque para Federico perceber que, tão próximo de sua vida confortável, pessoas passavam por tantas carências. Dom Pino fazia o que podia, quando não estava dando aulas no colégio de Federico ou rezando missas, visita as família de Brancaccio e recebia as crianças no centro que criou, mas não era só no centro que ele cuidava deles, em qualquer lugar que encontrasse seus pequeninos na rua, sempre tinha um minuto para lhes dar atenção, para conversar com eles, responder suas perguntas ou apitar um jogo de futebol.

 "A luz vai escurecendo e é substituída pela raiva de quem destrói e nem mesmo sabe por quê, de quem aprende a dominar antes de amar, de quem não sabe que amar acrescenta alguma coisa à vida, ao passo que odiar subtrai, mas odiar é mais fácil e imediato. É uma espécie de anestia que não permite que se sinta a vida e a luz. Muitos deles sofrem violência sexual por parte de garotos mais velhos, e assim acabam se habituando a se submeterem. E quem é dominado já não sabe como se faz para amar, porque também já não sabe como se faz para ser amado."  (página 139)

 Dom Pino acreditava que tudo o que aquelas crianças precisavam para saírem do inferno que era a vida em Brancaccio, era uma oportunidade. Uma oportunidade de conhecer uma vida diferente, de desejar uma vida diferente, onde pudessem estudar ao invés de roubar, onde pudessem brincar ao invés de agredir, onde pudessem sonhar com um trabalho digno que lhes pagasse suas necessidades.

 "Dom Pino é um dom sem poder, mas não sem força. Uma força desarmada, não superior à violência - porquê a violência transforma a carne -, mas ulterior à violência - porque sua força transforma o coração. Supera-a, não no espaço, mas no tempo. Somente o tempo pode vencer o espaço. Há homens que dominam o espaço, e  há homens que são senhores do tempo.
 Dependem do deus que escolheram para se consagrar." (página 81)

 Foi muito fácil relacionar a realidade de Brancaccio com a realidade que conhecemos. Basta pensar nas favelas dominadas pelo tráfico que se espalham pelo nosso país, ou até mesmo olhar para algumas comunidades da minha pequena cidade, ou observar alguns "alunos problemas" da escola onde faço estágio. Que futuro essas crianças com família desestruturadas, que não tem acesso a coisas básicas como alimentação, podem ter? Vou dar o meu próprio exemplo: após terminar o Ensino Médio, fiquei anos sem estudar, fechada na minha cidade minúscula, simplesmente por não saber como eu poderia fazer uma faculdade, mas quando me foi dado o acesso à essa informação, comecei a correr atrás, e hoje estou no último ano do curso de Pedagogia, eu só precisava de algo que me impulsionasse, que fizesse nascer em mim a vontade de aprender mais, e encontrei isso nos livros. Mas não basta só pensar sobre o assunto, é preciso fazer alguma coisa para quebrar o círculo vicioso de manutenção da pobreza, que agrada às organizações criminosas e alguns governantes. E é isso que Dom Pino fazia.

 "Ele sabe que tem que fazer o contrário: olhar, ver, ser olhado, visto. Abertamente, de cabeça erguida. E não fazer de conta que não viu nada se o que viu deve ser mudado. O início do inferno é baixar o olhar, fechar os olhos, virar para o outro lado e reforçar a única fé espontânea que a Sicília conhece, que é aquela fatalista e cômoda do 'seja como for, nada vai mudar'. Sua paz se nutre dessa guerra contra o que é sempre igual, contra a ordem constituída, mantendo os olhos bem abertos. Quantas vezes não tem que repetir às suas crianças: de cabeça erguida, caminhem de cabeça erguida. Por essas ruas, quando alguns passam, outros baixam o olhar. A submissão ocular é regra de vida, Se você olha, está lançando um desafio. E ele olha todos no rosto e nos olhos."  (página 81)

 Eu quis ler "O que o inferno não é" por recentemente ter visto alguns comentário super positivos sobre outro livro do Alessandro D'Avenia: "Branca como o leite, vermelha como o sangue". No início da leitura, a alternância entre a narração em primeira pessoa feita por Federico e a narração em terceira pessoa focada em Dom Pino me confundiu um pouco, assim como a forma poética e italianizada da escrita do autor, mas aos poucos fui me acostumando com isso (aliás, parabenizo o trabalho de tradução que foi feito) e "O que o inferno não é" entrou para os meus favoritos e ganhou nota máxima em minha avaliação.

 "Tinha a coragem que raramente vi nos adultos." (página 357, Federico sobre Dom Pino)

 Com capítulos curtos, que proporcionam uma leitura fluida, é um livro que duvido que alguém consiga ler sem ser tocado. Conforme vamos vendo o quanto Dom Pino se dedica inteiramente para tornar o mundo melhor, mesmo que isso lhe custe sua saúde e sua segurança, mesmo que ele sinta que não tem mais forças, vamos querendo mudar o mundo também, refletimos sobre o que estamos fazendo com a nossa vida, sobre o poder que temos em nossas mãos de tornar a vida de alguém melhor ou pior. Pelo menos eu me senti assim. E só não chorei com os capítulos finais por não ter parado a leitura, por ter seguido para o próximo parágrafo.

 "Todos os anos, em cada classe teve entre vinte e trinta estudantes. São quase dez mil os estudantes aos quais sorriu em quinze anos. E sabe o que pode fazer pelo menos um sorriso por semana na vida de um jovem. Nunca deixará o ensino. Talvez no fim da vida chegue a cem mil alunos. Dá para mudar uma nação com cem mil jovens. Mas também dez mil podem bastar para uma revolução. Todo professor é o potencial bélico mais perigoso de um Estado, fusão capaz de ativar reações atômicas insuspeitas." (página 191)

livro "O que o inferno não é", Alessandro D'Avenia
Resenha: livro "O que o inferno não é", Alessandro D'Avenia (com sorteio de um exemplar)

 A edição traz uma capa feita sobre uma fotografia de um lugar real de Palermo, com elementos que tem tudo a ver com a história, como a boneca. Acreditem que ao vivo a capa é mais bonita que nas minhas fotografias. As páginas são amareladas, a diagramação é simples mas com letras, margens e espaçamento de bom tamanho, e devo ter encontrado no máximo um ou dois erros de revisão.

 Detalhes: 384 páginas, ISBN-13: 9788528621631, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 "Os rapazes sempre esperam alegria da vida, não sabem que é a vida que espera alegria deles." (página 12)

 Federico e Lucia (uma jovem moradora de Brancaccio) me lembraram a Maddy e o Olly de "Tudo e todas as coisas" da Nicola Yoon, com o gosto que tem pela leitura, com suas cinco palavras favoritas. Em "O que o inferno não é", relembrei o que é um oximoro (figura em que se combinam palavras de sentido oposto que parecem excluir-se mutuamente, mas que, no contexto, reforçam a expressão) e conheci Petrarca (poeta italiano conhecido como o inventor do soneto).

 "(...) e onde se perde o olho, o coração também acaba enredado." (página 11)

 "O que o inferno não é" é um livro que gostei muito e que recomendo. Se você puder adquiri-lo e/ou presentar alguém com ele, faça isso. Recomendo também que após a leitura da obra, se também ficar curioso como eu fiquei, pesquise um pouco sobre Brancaccio e o 3P, mas somente após a leitura, hein?! Você vai se surpreender! "O que o inferno não é" é um livro sobre encontrar seu lugar na vida, e que nos faz entender quando dizem que a educação pode mudar o mundo e qual o verdadeiro sentido de amar ao próximo. 

 "As coisas atingidas por muita luz projetam o mesmo tanto de sombra; toda luz tem seu luto; todo porto, seu naufrágio. Mas os jovens não veem a sombra, preferem ignorá-la." (página 11)

 Acredito que todos mereciam a oportunidade de ler o que Alessandro D'Avenia brilhantemente escreveu, mas como não tenho como sair distribuindo exemplares da obra por aí, consegui com o Grupo Editorial Record um exemplar do livro para sortear para os leitores do blog.

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 Para participar você deve:
1 - deixar um comentário na resenha.
2 - compartilhar o post do sorteio no Facebook
3 - curtir a página do blog
4 - preencher o formulário abaixo. Não sabe como usar o Rafflecopter? É fácil! Clique em "Log in" para entrar com seu Facebook (ou você pode se cadastrar com e-mail e senha). Depois é só clicar em todas as "caixinhas" que aparecerem e cumprir o que é pedido (as entradas que aparecem nesse primeiro momento são as obrigatórias, após cumprir todas aparecerão as extras, aproveite-as).
a Rafflecopter giveaway

 As inscrições começam hoje e vão até dia 31/05/2017. O resultado do sorteio será divulgado em até uma semana após o término das inscrições. O sorteado será avisado por e-mail e terá até uma semana para responder ao e-mail enviado informando seu endereço para entrega ou o sorteio será refeito. O envio do livro será feito pelo Grupo Editorial Record.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha, nem sempre é fácil falar sobre um de nossos livros favoritos sem se estender demais. Me contem o que acharam da história, se já conheciam a obra ou o autor.

Até o próximo post!

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34 comentários

  1. Muito linda a historia, bom saber que a leitura é fluida e não arrastada , uma historia de vida do protagonista bem complicada mas acho que vou tentar segurar as lagrimas rsrsrs.
    Gostei de ter conhecido a respeito do livro.
    Até mais!!!

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  2. Ahh, Maria! Eu preciso ganhar este sorteio!
    Adoro a escrita do Alessandro e amei Branca como o Leite!
    Adorei seu post e estou doida pra ler este também
    Bjks mil e na torcida

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  3. Eu tenho muita vontade de ler "Branca como o leite vermelha como o sangue", ainda não tive a oportunidade mas li um outro livro do autor, "Coisas que ninguém sabe" e gostei muito da escrita do autor. Adorei as citações que você escolheu, dá para notar o estilo de contar histórias do autor nelas.

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  4. Olá Maria!! Arrasou na resenha, perfeita, parabéns!
    Eu não conhecia o livro, gostei mto do enredo, me prendeu bem a atenção, a capa é linda tbm, vou qrer conhecer siim...
    Bjs!!

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  5. Ola
    Achei a capa bem bonita e nao sei como nao tinha lido nada a respeito antes. É uma premissa que chama a atenção sem duvida. Gostaria muito de conferir o estilo de narrativa e seus comentários me deixaram bem motivada.
    Beijos, F

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  6. Oiii tudo bem??

    Que resenha linda, não conhecia o livro, mas já me interessei, e por se passar na Itália então.
    Precisando conhecer novos ares.
    Bjus Rafa

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  7. Capítulos curtos são práticos para metas de leitura diárias, narradores em pessoas alternadas nem tanto. De qualquer forma, achei a temática bastante interessante e adorei sua associação como leitora com a nossa realidade. Ajuda a colocar tudo mais em foco.

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  8. Resenha super sincera!
    Apesar de ter gostado da resenha, não é um livro que me agradaria. Parabéns pela Resenha.
    Beijos :*

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  9. Olá,

    Não conhecia nenhuma das obras do autor, porém achei a premissa desse livro muito bacana. Não sei o que tem o pessoal da Itália, eles têm um certo fascínio pelo inferno e suas particularidades hahaha, de tanto ler obras que citam a cidade e esse fascínio, acabei ficando curiosa também. Com certeza anotarei a dica e espero ler o mais breve que eu conseguir.

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  10. Olá!
    Sinceramente não conhecia o livro. Mas fiquei interessada e curiosa.
    Espero ter a oportunidade de conferir essa leitura.
    Resenha perfeita, parabéns.
    Beijos.

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  11. Nossa que resenha! A história me pareceu muito reflexiva ao mesmo tempo que poderiamos encaixar na realidade das cidades especialmente nas favelas,queria ler e fiquei mais na vontade depois de você ter falado que é uma leitura fluida!

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  12. Mari!
    Gostei demais de várias coisas no livro, primeiro o fato de ser na Itália, lugar que amo e pretendo conhecer um dia, já que meu avô era de lá. Depois o próprio enredo, tão próximo a realidade que vemos diariamente nos jornais, a falta de oportunidade e a oportunidade depoder fazer a diferença.
    Adorei!

    Participo e mais tarde sairá divulgação no blog.
    Rudynalva Correia Soares
    rudynalva@yahoo.com.br
    Bom domingo!
    “Conhecer os outros é sabedoria. Conhecer-se a si próprio é sabedoria superior.” (Lao-Tsé)
    cheirinhos
    Rudy
    http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
    TOP COMENTARISTA MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem!

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  13. Olha não conhecia esse livro, mas fiquei muito interessada em ler!!! Resenha maravilhosa que me deixou imensamente curiosa para saber do desenrolar da historia

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  14. Não conhecia o autor e nem o livro. Achei a história super interessante e muito próxima da nossa realidade. Sua resenha está ótima e nos deu uma oportunidade de ler alguns trechinos para nos inteirarmos um pouco da história.

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  15. Olá! Ainda não conhecia, mas a resenha me deixou super curiosa! A ambientação na Itália, o modo que o personagem se choca com uma realidade tão próxima e tão diferente da dele, observando também o ponto da religião, nas bordas da história. Gostaria muito de ler!!
    Participando!
    Seguindo como Aline M. Oliveira
    alinemartinsoliveira1@gmail.com
    Bjoss ♥ ♥

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  16. Tenho dois livros do autor na minha estante e ainda não li. Este aqui me deixou curiosa também e acho que vou acabar comprando.
    Amo capítulos curtos.
    MEU AMOR PELOS LIVROS
    Beijos

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  17. Nunca li nada do autor, mas depois dessa resenha já considero pacas kkkkkk ;)

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  18. Oi!
    Achei esse livro bem interessante, o nome do autor não me é estranho mas acho que nunca li nada dele também rsrs
    Achei super bacana esse modo de comparar a realidade do livro com a nossa, conseguir adaptar aquela crítica a nosso país, nossa cidade, nosso bairo, enfim, a nossa vida mesmo e assim o livro se torna infinitamente mais real e emocionante pro leitor.
    Depois da sua resenha quero muito ler

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  19. Olá!
    Tudo bem?

    Adorei as Quotes, me emocionaram muito ! Adoro livros com capítulos mais curtos , sinto que prendem mais minha atenção.

    Torcendo para ganhar o sorteio!

    Beijos
    Jess
    www.pintandoasletras.com.br

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  20. Oi, tudo bem?
    Eu me interessei pelo livro, mas não pela história hahaha. Gostei da narrativa... Primeira e terceira pessoase de forma poética? Achei essa junção bem interessante e gostaria de conferir :D

    ourbravenewblog.weebly.com

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  21. Oi.
    Não conhecia esse livro, mas gosto de enredos onde encontramos traços da realidade, além do mais adoro essa troca de narrativa usada pelo autor. Vou ler assim que possível.

    Beijos

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  22. Oie!
    Eu ainda não li nenhum livro do autor, mas depois dos seus comentários, fiquei bem curiosa para conferir. Com certeza, será uma leitura que me surpreenderá e ainda me emocionará bastante. Uma ótima dica!
    Bjks!
    Histórias sem Fim

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  23. Olá, Mari

    Eu sequer conhecia o autor, e eu já achei a capa linda pelas fotos, mas se vc fala que em mãos ela é mais bonita, eu acredito.
    Achei a proposta da história bem interessante, sempre é válido ler sobre pessoas desprendidas de egoísmo. Não sei se leria nesse momento, mas não nego uma leitura no futuro.

    Beijos

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  24. Oiii,

    Nunca tinha lido nada sobre a obra ou sobre o autor, mas admito que o titulo é bem instigante e me deu certa curiosidade. Gostei de saber que a leitura é fácil e que dá pra relacionar com o real tranquilamente. Já anotei a dica aqui e irei ler na primeira oportunidade.

    Beijinhos...
    http://www.paraisoliterario.com/

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  25. Oie! Não conhecia o livro nem o autor, mas achei bem interessante a proposta apresentada por ele. Mesmo assim, não pretendo ler, pois não é o estilo de leitura que me atrai. :/ De qualquer forma, achei muito importante o fato de ele mostrar essa desigualdade que acontece tão próximo a cada um de nós e que muitas vezes fechamos os olhos para essa realidade. Sua resenha ficou muito boa e eu adorei a capa da obra!

    Beijos,
    Fernanda F. Goulart

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  26. Eu vi este livro a poucos dias!
    Eu curti a sinopse é a capa
    Mas achei que seria uma leitura estremamente arrastada!
    Muito bom saber que a leitura é fluida !E que quotes maravilhosos
    E as realidades comparadas do livro com a nossa foram bem interessante.me deu mais vontade de fazer esta leitura
    Parabéns pela resenha ficou maravilhosa

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  27. Oiii!

    É a primeira resenha que li para essa obra, achei o enredo muito interessante! Gosto de livros nesse estilo, os quotes escolhidos são maravilhosos e a capa adorável!
    Adorei saber um pouco mais sobre a obra!

    Beijinhos

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  28. Livro sensacional! Estou apaixonada por está capa, maravilhosaaa. Amo historias que se passam em países da Europa!!!!

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  29. Eu amo tudo que é relacionado a Itália e quando eu vi que o autor era italiano me interessei mais. Depois que li a resenha aí foi que eu me interessei rsrs a história parece ser apresentada e desenvolvida. Quero muito o exemplar.

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  30. Acho a Itália um lugar onde o amor aflora. Palavras e frases de amor em italiano me conquistam. Quanto ao livro, creio que essa viagem do personagem fará uma grande diferença em seu crescimento pessoal. Amei as citações e sei que será uma leitura para se tornar mais um dos meus preferidos.

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  31. Acho que o livro mostra a realidade de muitas crianças, muitas comunidades, a vida dificil que levam, a falta de opção, falta de estudo, onde procuram um jeito de sobreviver, muitas vezes, errado. Gostei da resenha e gostaria muito de ler!!

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  32. E a primeira vez que vejo sobre esse livro, e por isso durante a leitura de sua resenha não sabia o que esperar. No entanto pude perceber que a estória nos toca de certa maneira, nos fazendo refletir e questionar, como a educação pode mudar nossas vidas. Enfim, super amei essa premissa e me interessei pela leitura.
    Participando.
    lannawesley@gmail.com

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  33. Muito bom saber que tem autores que escrevem sobre os males da nossa sociedade para abrir espaços a pensamentos sobre isso nos leitores. Muito bom saber, também, como ele usou um indivíduo ideal, que parece mais utópico em meio a tantas pessoas que desprezam essa importância da educação para crianças e adolescentes com futuro tão incerto para boas oportunidades e tão certo para o crime e/ou miséria. Adorei sua abordagem do livro e suas impressões sobre um tema como esse

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  34. Oi Maria! A capa está uma lindeza. Eu fiquei sabendo desse livro, se bem me lembro, em uma outra postagem sua, ou vídeo rs. ENfim, acho que foi aqui!
    Gostei muito que trate desses assuntos que muitos se recusam a falar, como quanto uma família desestruturada pode e VAI fazer com que muitas pessoas acabem indo para rumos "obscuros". Que legal saber da sua história, e que agora está terminando a graduação! Também queria fazer em Pedagogia, mas só daqui a algum tempo...
    Enfim, o livro parece ser super reflexivo e se passa num lugar que eu raramente leio sobre, então fiquei bem curiosa
    Beijos!

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