Dica de leitura: livros de não-ficção

 Olá pessoal, tudo bem? Em mais um dia de VEDA (desafio de postar um vídeo por dia no canal do blog no Youtube durante o mês de abril), trago um vídeo com três livros de não-ficção que eu li e gostei muito. Algumas pessoas tem receio de ler livros que não são histórias fictícias, mas tenho certeza que os três livros abaixo podem agradá-los, apertem o play ou continuem lendo:



- 13 horas - Os soldados secretos de Benghazi, Mitchell Zuckoff com a colaboração da Equipe de Segurança do Anexo
Em 2012, na noite de 11 de setembro para a manhã de 12 de setembro, em Benghazi, Líbia, o Complexo Diplomático dos Estados Unidos foi atacado por um grupo de agressores líbios. E eram os homens do Anexo, integrantes da CIA e outros agentes especiais com diversas formações, os mais próximos e que poderiam tentar resgatar o embaixador e os demais ocupantes do Complexo. Combatendo em terreno hostil e sem saber ao certo quem era o inimigo, a equipe de segurança passaria por 13 horas dificílimas, cheias de tensão, luta, tiros e sangue.

 Com os depoimentos da Equipe de Segurança do Anexo, fugindo do tom completamente jornalístico e frio e optando por algo quase que cinematográfico e emocionante, Mitchell Zuckoff me fez mergulhar na história a cada página, sentir toda a tensão daquelas 13 horas e torcer pelos agentes. Dei 5 estrelas para o livro, que foi adaptado para o cinema, no último sábado comecei a vê-lo na TV, e foi incrível como eu me recordava com clareza do que havia lido conforme as cenas passavam, mas não tive coragem de ver até o final, pois no livro a gente pode fazer uma pausa para respirar nas partes mais tensas, na TV não há essa possibilidade.

13 horas  Os soldados secretos de Benghazi  Mitchell Zuckoff
13 horas
Os soldados secretos de Benghazi
Mitchell Zuckoff
Ano: 2016 / Páginas: 350
Editora Bertrand
O best-seller que deu origem ao filme dirigido por Michael Bay.13 Horas apresenta, pela primeira vez, a história real dos acontecimentos de 11 de setembro de 2012, quando terroristas atacaram o Complexo da Missão Especial do Departamento de Estado dos EUA e o Anexo, base da CIA, em Benghazi, na Líbia. Uma equipe de seis soldados lutou bravamente para repelir os agressores e proteger os americanos que lá trabalhavam, indo além de suas obrigações e realizando atos extraordinários de coragem e heroísmo para impedir uma tragédia ainda maior. Este é seu relato pessoal do que aconteceu durante as treze horas do infame atentado. Pondo em pratos limpos o ocorrido em uma noite encoberta por mistério e controvérsia, este livro instigante leva os leitores para dentro da história desses heróis que arriscaram sua vida uns pelos outros, por seus compatriotas e por seu país. Escrito por Mitchell Zuckoff, autor best-seller do New York Times, 13 Horas é uma obra atordoante que fará o leitor arregalar os olhos – e, o mais importante, é a verdade. A história sobre o que enfrentaram aqueles homens – e a grandeza do que realizaram – é inesquecível.
- O Ano Em Que Disse Sim - Como Dançar, Ficar ao Sol e Ser Sua Própria Pessoa, Shonda Rhimes
Shonda Rhimes é a responsável pelas séries Grey's Anatomy, Scandal, Private Practice e How to Get Away with Murder, ganhadora de inúmeros prêmios e mãe de três filhas. Num feriado de Ação de Graças, uma frase que ouviu da irmã fez com que ela acordasse para o fato de que não estava feliz: "Você nunca diz 'sim' para nada.". Shonda decidiu dizer "sim" para o maior número de oportunidades durante um ano, o que melhorou sua vida fisicamente e emocionalmente. De forma bem humorada, Shonda nos faz refletir sobre o que é ser mulher nos dias de hoje, sobre a importância da representatividade, além de nos inspirar com sua trajetória.

O Ano Em Que Disse Sim  Como Dançar, Ficar ao Sol e Ser Sua Própria Pessoa  Shonda Rhimes
O Ano Em Que Disse Sim
Como Dançar, Ficar ao Sol e Ser Sua Própria Pessoa
Shonda Rhimes
Ano: 2016 / Páginas: 256
Editora Best Seller
Um livro motivador da aclamada e premiada criadora e produtora executiva dos sucessos televisivos Grey’s Anatomy, Private Practice e Scandal, e produtora executiva de How to Get Away with Murder.Você nunca diz sim para nada. Foram essas seis palavras, ditas pela irmã de Shonda durante uma ceia de Ação de Graças, que levaram a autora a repensar a maneira como estava levando sua vida. Apesar da timidez e introversão, Shonda decidiu encarar o desafio de passar um ano dizendo “sim” para as oportunidades que surgiam. Os “sins” iam desde cuidar melhor de sua saúde até aceitar convites para participar de talk shows e discursos em público. Além disso, Shonda deu um difícil passo: dizer sim ao amor próprio e ao seu empoderamento. Em O Ano em que disse sim, Shonda Rhimes relata, com muito bom humor, os detalhes sobre sua vida pessoal, profissional e como mergulhar de cabeça no “Ano do Sim” transformou ambas e oferece ao leitor a motivação necessária para fazer o mesmo em sua vida.
- O Voo da Bailarina, Michaela Deprince e Elaine DePrince
Mabinty Bangura nasceu em 1995 em Serra Leoa. Perdeu os pais por causa da guerra civil e foi para um orfanato, onde era discriminada por ter vitiligo. Certo dia, viu a foto de uma bailarina numa revista e decidiu que seria igual àquela mulher, sonho que se tornou possível quando foi adotada por uma família norte-americana. Família que sempre a incentivou quando os obstáculos, como o preconceito por ser uma bailarina negra, surgiram.

 Michaela vem para inspirar, dar voz e esperança às meninas negras, órfãs, nascidas num país em guerra civil, numa sociedade onde a mulher é desvalorizada, e, posteriormente, para dar voz as famílias onde há adoção, onde o amor e o respeito falam mais alto que os laços de sangue, para falar contra o preconceito e o racismo, para mostrar que a cor da pele de uma pessoa é só cor, nada mais do que isso (e que se a pela dela for diferente por causa do vitiligo, ainda assim ela não merece ser discriminada), que os estereótipos tem que ser quebrados! 

O Voo da Bailarina  Michaela Deprince e Elaine DePrince
O Voo da Bailarina
Michaela Deprince e Elaine DePrince
Ano: 2016 / Páginas: 272
Editora BestSeller
Nascida na Serra Leoa devastada pela guerra, os primeiros anos de vida de Michaela não foram fáceis. Após perder os pais de maneira brutal, a jovem foi abandonada pelo tio em um orfanato, onde ficou conhecida como a número 27 e foi cruelmente apelidada de criança demônio, devido a uma condição de pele que faz com seu corpo pareça manchado. A estadia no orfanato, no entanto, lhe forneceu uma bênção: foi lá que Michaela encontrou a capa de revista que determinaria seu futuro, estampada com uma linda bailarina na ponta dos pés. Adotada por uma família norte-americana que encorajou seu amor pelo balé matriculando-a em escolas de dança, Michaela daria início à emocionante trajetória rumo aos maiores patamares do balé mundial.

 BÔNUS:
- Confissões do Crematório, Caitlin Doughty
Em seu livro, Caitlin Doughty nos conta sua experiência trabalhando em funerárias. Uma obra de extrema importância para nos tirar da ignorância a respeito da morte e nos ajudar a tratar o tema com mais naturalidade, afinal, todos nós vamos morrer um dia.

Confissões do Crematório  Caitlin Doughty
Confissões do Crematório
Caitlin Doughty
Ano: 2016 / Páginas: 260 
Editora: DarkSide Books
Ainda jovem, Caitlin conseguiu emprego em um crematório na Califórnia e aprendeu muito mais do que imaginava barbeando cadáveres e preparando corpos para a incineração. A exposição constante à morte mudou completamente sua forma de encarar a vida e a levou a escrever um livro diferente de tudo o que você já leu sobre o assunto.Confissões do Crematório reúne histórias reais do dia-a-dia de uma casa funerária, inúmeras curiosidades e fatos filosóficos, históricos e mitológicos. Tudo, é claro, com uma boa dose de humor. Enquanto varre as cinzas das máquinas de incineração ou explica com o que um crânio em chamas se parece, ela desmistifica a morte para si e para seus leitores.O livro de Caitlin – criadora da websérie Ask a Mortician – levanta a cortina preta que nos separa dos bastidores dos funerais e nos faz refletir sobre a vida e a morte de maneira inteligente, honesta e despretensiosa – exatamente como deve ser. Como a autora ressalta na nota que abre o livro, “a ignorância não é uma bênção, é apenas uma forma profunda de terror”.

 Por hoje é só, espero que tenham gostado do post. Já leram ou querem ler algum desses livros? Qual o seu livro de não-ficção favorito?

Até o próximo post!

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16 comentários

  1. Quero muito O ano em que disse sim. Parece ser incrível. Eu gosto de ler uns não-ficção de vez em quando.

    Vidas em Preto e Branco

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  2. O ano que disse SIM, eu tenho muita vontade de ler mas ainda não tive a oportunidade, espero logo ter essa chance. Adorei o video, parabens.

    Beijos

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  3. Não li nenhum dos livros citados, mas tenho MUITA vontade de ler 13 horas. É um gênero que preciso explorar mais preciso sair da minha zona de conforto. Por isso adorei suas indicações =D

    Sai da Minha Lente

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  4. Olá, tudo bem? Menina não conheço nenhum dos livros citados, acredita? Apesar de não conhece-los, gostei muito das sinopses de cada um deles, vou fazer umas pesquisas para conhecer mais sobre Confissões do Crematório e 13 horas que me deixaram muito curiosa.

    Beijos e abraços
    http://vickyalmeida.blogspot.com.br/

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  5. Oi tudo bem? Não li nenhum desses livros, mas fiquei curiosa em relação a eles, vou deixar anotado aqui, e logo pretendo ler. Parabéns pelo vídeo, bjs!

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  6. Apesar de já ter visto todos os livros eu só enho vontade de ler Confissões do crematório, sou chata para não ficção e li poucas coisas dentro do gênero, mas fiquei curiosa para ler O ano em que disse sim , parece ser uma boa leitura.

    Abraços.
    https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/

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  7. nenhum dos livros citados eu li ainda, apesar de conhecer todos. O que eu mais queria ler é 13 horas.
    Bjs, Rose

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  8. Não li nenhum dos livros.
    Eu raramente leio livros de não-ficção, mas gostaria de ler mais, pois é sempre emocionante.
    Não conhecia nenhum dos livros citados, mas 2 deles chamou minha atenção.
    O ANO EM QUE DISSE SIM e O VOO DA BAILARINA
    Confissões do Crematório tmbm chamou minha atenção.

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  9. Olá, tudo bem?
    Eu confesso que não sou muito fã de livros de não-ficção. Acho que teria que ser de alguém que eu admire muito para despertar meu interesse.
    Dos livros que você citou, o único que eu já conhecia e que, talvez, desse uma chance é o da Shonda Rimes. Apesar de não ser muito ligada em séries, sei o quanto ela é reconhecia por seu trabalho como produtora e acredito que o livro dela seja uma leitura inspiradora.
    Beijos!

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  10. Olá Maria
    Apesar de já ter visto essas caas, ainda não tive a oportunidade de ler essas histórias.
    Eu não tenho preconceito de qualquer gêero, leio de tudo quando me chama a atenção.
    Vou anotar suas recomendações para uma proxima leitura.
    Sucesso.
    Bjus

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  11. Olá! Eu realmente nao costumo ler livros de não ficção mas vendo a sua lista já fiquei interessado em uns 3 haha.. Vou dar uma chance pro gênero e ver o que eu acho! Amei as dicas!

    Beijos,
    Conta-se um Livro

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  12. Olá, tudo bem? Realmente tenho GRANDES dificuldades em ler livros de não ficção, no entanto vi que um dos meus da estante, o Crematório, é não ficção e tenho MEGA curiosidade em ler hehe Acho que é por falta de hábito mesmo, e julgar tudo num mesmo pacote os não ficção que acabo me afastando do gênero. Espero mudar isso me breve, e adorei as dicas!
    Beijos,
    http://diariasleituras.blogspot.com.br

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  13. Maria querida
    Adorei o post
    Por aqui fiz o BEDA e foi muito bacana!
    Quantas dicas boas. Quero ler todos!
    Dicas anotadas
    Bjs
    www.maeliteratura.com

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  14. Olá, o único livro de não ficção que eu li foi grilboss e eu simplesmente amei o livro e o outro que está na minha lista é o ano que eu disse sim pois tenho vontade de ler

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  15. Olá Maria!
    Muito legal seu vídeo! Eu não gosto muito de livros de não-ficção, mas tenho tentado mudar isso. Ainda não li nenhum desses livros, mas quero ler O Voo da Bailarina. Um do gênero que indico é Coragem.
    Beijos

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