Resenha: conto "O enterro prematuro", Edgar Allan Poe #12MESESDEPOE

 Olá pessoal, tudo bem? Estou aqui empolgada para fazer esse post, pois depois de cinco contos lidos e que não me agradaram muito, finalmente posso dizer que gostei de um dos contos do desafio #12MESESDEPOE!

Skoob
 O conto de julho foi "O enterro prematuro", onde o narrador-personagem conta casos de pessoas que foram consideradas mortas, sendo enterradas, mas que depois veio a se saber que elas ainda estavam vivas na ocasião do enterro. Em alguns casos, a descoberta foi feita em tempo de libertar a pessoa do túmulo com vida, em outros, não. Eis que o próprio narrador também tinha um medo enorme de ser enterrado vivo, um medo que interferia na sua vida, e o que me fez ficar grudada na história, interessada, era saber o que aconteceria com o narrador, se seu temor se confirmaria.

 "É raro, na verdade que um cemitério seja revolvido, alguma vez, com qualquer grande extensão, e não se encontrem esqueletos em posições que sugerem as mais terríveis suspeitas."

 Foi o primeiro conto que despertou o meu interesse, que me cativou e que não me decepcionou em nenhuma parte. Eu procurei uma palavra melhor para usar, mas só encontrei uma: enrolação, algo que não havia em "O enterro prematuro", onde o autor manteve-se no tema para contar uma história, e não para ficar emitindo opiniões e reflexões sobre o assunto o tempo todo, sem que nada de fato acontecesse.

 Enfim, esse é meu pequeno comentário sobre  "O enterro prematuro", um conto de Edgar Allan Poe que traz uma temática perturbadora (quem se arrisca a imaginar o que faria se fosse enterrado vivo?). Para quem quiser ler o conto, ele está disponível na fan page do #12MESESDEPOE, e para saber mais e participar dos próximos meses do desafio, é só acessar o blog da Anna Costa, a organizadora.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha (quem quiser ver as resenhas dos meses anteriores é só clicar aqui).

Até o próximo post!

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Resenha: livro "O Voo da Bailarina", Michaela DePrince e Elaine DePrince

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "O Voo da Bailarina", escrito por Michaela Deprince e Elaine Deprince e publicado no Brasil em 2016 pela editora BestSeller.

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 Mabinty Bangura nasceu em 1995 em Serra Leoa. Ela teve sorte em nascer na casa da direita e não na casa da esquerda (onde morava seu tio que batia em suas esposas e filhas). Na casa da direita, ela foi  recebida com amor e vista como uma benção por seu pai e sua mãe, mesmo tendo nascido com vitiligo (causa de suas manchas pelo corpo). Ela continuo tendo sorte quando seu pai a viu como uma pessoa, um ser humano que merecia o melhor, que merecia poder estudar e desenvolver todas as suas potencialidades (se tivesse nascido na casa da esquerda, seria vista como uma mercadoria que só daria lucro quando se casasse e rendesse um dote, não precisando saber mais do que as tarefas domésticas).

 A sorte de Mabinty pareceu acabar quando seus pais morreram por causa da guerra civil que acontecia no país, ela foi levada pelo tio para um orfanato, onde passou a ser a número 27. Entre outras coisas, ser a número 27 queria dizer que haviam 26 outras crianças que se alimentariam antes dela. Nesse orfanato, ela conheceu outra Mabinty, que viria a se tornar muito mais do que sua melhor amiga.

 "Aquela foto era minha única esperança. Era minha promessa de uma vida melhor em algum lugar longe de toda essa loucura." (página 71)

 No tempo em que viveu no orfanato, Mabinty viu coisas terríveis que uma criança jamais deveria ver. Mas foi lá que ela encontrou algo que lhe daria esperança: um pedaço da capa de uma revista onde estava a foto de uma bailarina, a imagem encantou a garota e tornou-se o seu amuleto. A vida dela mudou novamente quando as crianças do orfanato tiveram que fugir e apressar sua ida para lares adotivos nos Estados Unidos.

 "Ela havia me defendido, protegido,  assim como minha mãe africana teria feito. Ela era minha mãe a partir de então, e me aninhei em seu braços. Fazia muito tempo que não me sentia protegida." (página 85)

 No novo país, Mabinty foi morar na casa de Elaine DePrince, uma mulher que, junto com o marido, resolveu adotá-la, assim como adotou outras crianças africanas, apesar de já ter filhos biológicos adultos. Nos Estados Unidos, Mabinty adotou um novo nome: Michaela, e finalmente teve possibilidade de realizar o seu sonho de ser bailarina. Para se tornar uma bailarina clássica, Michaela teria que começar cedo e se esforçar muito, como todas as bailarinas, e um pouco mais, por ser negra, e o balé clássico ser uma área onde há poucas negras. Michaela venceu e continua vencendo o preconceito e o racismo para viver o seu sonho e trabalhar com a sua arte, e sua história é inspiradora!

 "Minhas amigas bailarinas se divertem com isso. Nós somos todas parecidas: magras, pernas compridas, coques e, por causa da rotação dos quadris, nossos pés apontam para fora. Por que as pessoas presumem que elas são bailarinas enquanto eu seria uma dançarina de hip hop?" (página 136)

 "O Voo da Bailarina" é a história real de Michaela, contada por ela própria e sua mãe, e creio que o principal motivo que meu levou a ler o livro e o motivo dele ter sido escrito são os mesmos: representatividade! Para quem não sabe ou não entende a importância da representatividade, vou dar um exemplo que usei com meu irmão: imagine que na sua cidade, um representante de cada bairro seja chamado pela prefeitura para dizer quais melhorias o bairro precisa, todos os bairros tem representantes convidados para se reunir na prefeitura, menos o seu, o seu bairro fica de fora, e você acha que qual é a chande de esses outros bairros falarem por você, buscarem melhorias para o seu? Seriam chances remotas, não? Aí está a importância da representatividade, de ter voz assim como todos os outros.

 E Michaela vem para dar voz e esperança as meninas negras, órfãs, nascidas num país em guerra civil, numa sociedade onde a mulher é desvalorizada, e posteriormente, para dar voz as famílias onde há adoção, onde o amor e o respeito falam mais alto que os laços de sangue, para falar contra o preconceito e o racismo, para mostrar que a cor da pele de uma pessoa é só cor, nada mais do que isso (e que se a pela dela for diferente por causa do vitiligo, ainda assim ela não merece ser discriminada), que os estereótipos tem que ser quebrados! Até eu que me considero mais desconstruída, aprendi muito lendo "O Voo da Bailarina", além de ter passado a admirar e compreender mais o balé.

 "'Eu não sabia que os brancos vinham em cores diferentes, como os gizes de cera da professora Sarah', sussurrei no ouvido de Mabinty Suma." (página 59, Michaela ao ver mulheres brancas pela primeira vez)

 Algumas pessoas dizem que não gostam de biografias, talvez por pensarem que encontrarão um texto sem emoção, cheio de datas, mas pelas últimas biografias que li, posso garantir para vocês que os livros do gênero não são assim! "O Voo da Bailarina" foi uma leitura rápida e muito fluida, muito fácil de se fazer. Gostei do fato de todas as minhas perguntas serem respondidas no momento certo. E mais de uma vez, senti meus olhos se enxerem d'água, me emocionei, foi difícil segurar as lágrimas, mas elas não eram de tristeza. Eram de gratidão.

 "Esse é o meu papa. Ele sempre hesita nas pequenas coisas, por exemplo, que tipo de cereal comprar no supermercado; mas, quando se trata de decisões grandes e importantes como uma adoção, ele responde imediatamente com seu coração aberto e generoso." (página 116)

 Gratidão é o que fica após "O Voo da Bailarina", gratidão e admiração, por existirem no mundo pessoas como Elaine DePrince e seu marido Charles. Não foi só uma, mas cinco meninas africanas que eles adotaram! E dá para perceber que eles não eram milionários, nem tinham uma vida sem sofrimentos, o que eles tinham era amor de sobra pelas pessoas, o suficiente para poder fazer o melhor por elas. Talvez algumas pessoas se questionem se levar essas crianças para outra país foi realmente o melhor, no caso de Michaela foi sim, foi a possibilidade de viver ao invés de morrer. E Michaela compreendeu logo qual era a sua missão na terra, além de viver seu sonho, a missão de mostrar caminhos para outras pessoas.

 "Eu sabia que, na condição de aprendiz na ABB, levaria o ballé para milhares de pessoas em todo o norte de Nova Inglaterra, e poderia mostrar ao meu pedaço de mundo que as meninas negras podem ser bailarinas também." (página 194)

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 Sobre a parte visual: capa linda, ótima escolha de tipos de letras, cores e imagem. Páginas amareladas, boa revisão, diagramação com margens, espaçamento e letras de bom tamanho. No meio do livro há algumas páginas com um papel diferente, onde estão fotos da vida de Michaela, que ajudam a complementar a compreensão da obra. Um excelente trabalho da editora BestSeller!

 "Certa vez, perguntei a mamãe:
 'Como vou saber se um menino me ama?'
 Ela disse:
 'Ele vai ser seu amigo e fazê-la feliz. Vai lhe dar espaço e ser fiel a você. Vai respeitar suas escolhas. Vai deixar você voar e não tentará cortar suas asas." (página 235)

 Enfim, fica aqui a minha recomendação, o meu pedido, para que vocês leiam "O Voo da Bailarina", independentemente de a qual público leitor você pertença. E, se possível, presenteie com o livro alguém que precisa de esperança, que precisa acreditar na vida e descobrir que, por mais obstáculos que surjam, sempre podemos fazer algo para que ela valha a pena!

 Detalhes: 372 páginas, Skoob (dei CINCO ESTRELAS e favoritei ele). Onde comprar online: SubmarinoAmericanas. FICA A DICA para quem vai participar da #MLI2016: a quarta semana da maratona literária tem como tema a diversidade, dá tempo de comprar o seu exemplar de "O Voo da Bailarina" para ler nessa semana.

 Por hoje é só, me contem: gostaram da resenha? Já conheciam o livro ou as autoras? Qual característica de Michaela mais chamou a sua atenção?

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Neblina", Adalgisa Nery

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "Neblina", escrito pela Adalgisa Nery em 1972, a obra foi relançada em 2016 pela editora José Olympio.

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 "Só uma morta conhece o peso do sofrimento que um corpo vivo carrega a cada minuto da sua existência com arrependimentos." (página 39)

 Em Neblina, conheceremos uma narradora protagonista que não conta seu nome, assim como não conta o nome das pessoas com quem mora: o marido, uma irmã mais nova, o pai e a mãe. A obra começa quando o corpo da narradora está morto, mas não o seu espírito, e lhe surge uma segunda cabeça falante no ombro. Aí voltamos no tempo, para descobrir como foram os últimos anos da narradora.

 Ela ficou doente, não se comunicava verbalmente com ninguém, estava muda. E sendo considerada uma inválida pela família por causa da sua mudez sem soluções médicas, ela foi sendo deixada de lado, afastada do convívio com a família, isolada. Foi mudada para um quarto escuro na casa, para que o seu antigo quarto fosse alugado para que a família gananciosa tivesse mais dinheiro.

 "Sentia-me, não apenas um peso para a minha família, mas principalmente para mim mesma. Sabia que me suportavam, mas que não me amavam. Principalmente o meu marido. Ninguém ama o que tolera. O ambiente que me cercava era o da tolerância." (página 49)

 Porém, a nova inquilina se interessou pela protagonista, passando a visitá-la frequentemente e, com o tempo, passou a levar também os seus amigos para que a vissem e conversassem com ela, pois a protagonista falava em alguns momentos. Creio que esteja aí o ponto que me descontentou com a trama: a protagonista não estava muda, ela simplesmente não queria falar, tinha momentos de apatia em que não tinha vontade de se comunicar (não sei se por já saber da sua futura morte), e por isso deixava que sua família fizesse o que quisesse com ela, não tentava se defender. Toda a história poderia ser diferente se ela quisesse viver, quisesse retomar as rédeas da sua vida, mas ela não queria.

 A história de vida de Adalgisa Nery é admirável, e por isso quis ler seu livro, mas não é ela quem está em foco nessa resenha e sim a trama que ela escreveu, uma história que não me cativou, onde eu não encontrei uma mensagem que me interessasse enquanto leitora. No início, até me revoltei com a forma desrespeitosa como a família da narradora a tratava, como se não fosse mais uma pessoa, aquela família só se interessava em causar inveja nos vizinhos, em ter bens materiais para aparecer, não era aparecer no sentido de ser amada ou admirada pelos outros, mas no sentido de ser invejada; só que ficou muito repetitivo, não há uma mudança ou uma evolução nos personagens, é sempre a mesma coisa do início ao fim!

 Felizmente, é um livro curto, e por isso eu não o abandonei, além de eu ser uma pessoa persistente que acredita que até no último parágrafo pode ter uma reviravolta que faça valer a pena a leitura, o que não foi o caso em Neblina. Tem alguns pensamentos sobre a existência humana e a divina que podem ser interessantes, embora repetitivos (como já disse anteriormente). Adalgisa Nery é famosa por sua poesia, e talvez eu tenha encontrado em "Neblina" um toque excessivo de poesia intimista que não busca um sentido global, e sim uma beleza estética ou autobiográfica, sobrando pouco espaço para a prosa e para a narrativa.

 Enfim, o que quero dizer é que, ao ler "Neblina", foi como se estivesse posta uma camada de neblina na minha frente, camada que me impediu de ver se há realmente algo admirável na obra, mesmo com os textos complementares presentes na edição. Leio em busca, primeiramente, de entretenimento, coisa que não encontrei na leitura. O que não impede que outros leitores gostem da obra, é apenas uma opinião pessoal.

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 Sobre a edição: uma capa linda e chamativa, não encontrei erros de revisão, as páginas são amareladas e a diagramação tem margens, espaçamento e letras de bom tamanho.

 "O presente tem a importância débil de servir de elo no processamento do que foi e do que será." (página 26)

 Detalhes: 208 páginas, ISBN-13: 9788503012676, Skoob. Onde comprar online: SubmarinoSaraivaAmericanas.

 Por hoje é só, me contem: já conheciam a autora ou a obra? Já leram livros onde parecia haver uma neblina entre você e a história?

Até o próximo post!

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Vídeo: minhas escolhas para as semanas temáticas da Maratona Literária de Inverno (TBR #MLI2016)

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 Olá pessoal, tudo bem? Ontem eu gravei três vídeos para postar no canal do blog: um sobre a MLI2016 (que estou postando hoje), um da Caixa de Correio com os livros recebidos em maio e um respondendo uma tag literária. O fato é que vocês só verão esses vídeos porque sou uma pessoa persistente (descobri isso ontem)! Foram mais de duas horas para conseguir gravá-los! Era gente que me chamava, cachorro latindo, buzina de carro, o apoio da câmera caindo... Mas enfim consegui gravá-los, embora não com a mesma disposição das primeiras tentativas.

 No vídeo de hoje, venho contar que participarei da Maratona Literária de Inverno, organizada pelo Victor Almeida do canal Geek Freak. A maratona começará dia 03 de julho e terminará no dia 31 de julho, ou seja, serão quatro semanas e cada semana tem um tema (embora não seja obrigatório ler os livros da semana temática).

 No vídeo, mostro os livros que selecionei para cada semana, os temas foram: encalhados, hype, outros mundos e diversidade. Apertem o play e confiram:


 Só depois de gravar o vídeo foi que reparei que todas as minhas escolhas foram de livros nacionais.

 Para quem quiser saber mais sobre a maratona e como participar, é só ver o vídeo do Victor clicando aqui.

 Me contem: quem aí vai participar? O que vocês pretendem ler em julho? Já conheciam ou leram algum dos livros que selecionei?

Até o próximo post!

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Lançamento da Petit Editora: "O Caminho das estrelas"

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje, venho mostrar um lançamento da Editora Petit, parceira do blog, o livro "O Caminho das estrelas":

SINOPSE: O caminho das estrelas, novo romance do Espírito Antônio Carlos, psicografado por Vera Lúcia de Carvalho Marinzeck, conta a história de Lenita, que desencarna ainda adolescente por causa de um câncer. Ao acordar na ala dos jovens no hospital da colônia Aprendiz do Amor, perdida entre as lembranças da vida encarnada, lembra-se de sua mãe lhe dizendo: “Filha, quando você morrer, irá para o céu morar numa estrela...”. Mas agora, na realidade da nova existência, busca compreender sua condição. O começo é difícil, pois seus familiares se desesperam e choram, afetando-a de forma negativa. Tudo muda quando os familiares de Lenita recebem um importante auxílio: o livro Violetas na janela. Após a leitura, eles passam a agir de modo diferente, enviando-lhe vibrações positivas. Ela pode, então, sentir-se tranquila.

LANÇAMENTO DO MÊS

Mais uma vez o Espírito Antônio Carlos nos surpreende com sua habilidade em nos aproximar dos personagens. Em O Caminho das estrelas ele apresenta a história de Lenita e sua evolução espiritual. Após desencarnar em decorrência de um câncer, ela passa por dificuldades na adaptação à nova existência, agravada pelos lamentos da família. Quando seus familiares recebem o livro Violetas na janela, do Espírito Patrícia, passam a entender essa mudança de planos, o que provoca neles tranquilidade, e, consequentemente, passam a emanar boas vibrações a Lenita. Feliz com essa mudança de padrão mental da família, a jovem vai à colônia de estudos onde Patrícia trabalha para conhecê-la e agradecer-lhe a dádiva alcançada. Ao ver a colônia ao longe, e sua luminosidade, parecendo uma estrela, imediatamente se recorda da mãe, que, brincando, lhe dizia que uma estrela seria sua morada.

VERA LÚCIA MARINZECK DE CARVALHO

Nasceu na cidade de São Sebastião do Paraíso, estado de Minas Gerais. Médium dedicada à psicografia, casada e mãe de três filhos, trabalha,

profissionalmente, ao lado do marido. Reconciliação foi sua primeira obra psicografada, em 1989, de autoria do Espírito Antônio Carlos, e lançada pela Petit Editora em 1990. Vera Lúcia já psicografou mais de 50 obras, ultrapassando a marca de mais de 5 milhões de exemplares vendidos, entre eles o best-seller Violetas na janela, do Espírito Patrícia. Outros títulos de Patrícia, psicografados por Vera, são Vivendo no mundo dos espíritos; A Casa do Escritor e O voo da gaivota. 


 Tem sorteio de um exemplar lá na página da editora no Facebook, para participar é só clicar aqui.

 Acesse o site da editora: www.petit.com.br.

Até o próximo post!

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Resenha: livro "Abandonado", Vinícius Pinheiro (por Isaac Zedecc)

 Oláááááá,




Geração Editorial
Literatura brasileira / ficção
ISBN-13: 9788581300986
2015
184 páginas
Sinopse:
No intrigante filme Dogville, do dinamarquês Lars Von Trier, habitantes de uma cidade à beira do fim do mundo se comportam como ratinhos de laboratório. O diretor nos faz ver quão ridículos somos quando vistos do alto. 
Em Abandonado, Vinícius Pinheiro leva seus personagens para reinar na estonteante São Paulo, cidade que centrifuga tudo o que há de bom e ruim numa força avassaladora. Todos tentam dar o melhor de si, mas parecem ridículos. Tentam se levar a sério, mas percebem que o mundo está se tornando uma grande piada. Somos nós lutando para sobreviver e viver nas poucas horas vagas, enfrentando dificuldades financeiras, chefes carrascos, a mediocridade e o imediatismo que nos impedem de ser um pouquinho original. Tudo é produção, tudo é pra ontem, tudo é insumo. Nas pinceladas das palavras, Vinícius vai desenhando momentos de ironia, sarcasmo, e nos faz rir das próprias desgraças, das próprias fragilidades. Assim, nos sentimos mais humanos quando viramos a última página. Faz lembrar os versos de Fernando Pessoa em Poema em linha reta: “Ora, então são todos semideuses? Onde há gente neste mundo?”







Alberto Franco é um homem que busca um status social em meio a grande São Paulo, ele atua como jornalista e roteirista de cinema. Tenta ser o escritor da sua própria historia, mas como ele pode escrever sua historia, se ao menos ele valoriza a sua escrita? 

Certa ocasião, ele conhece Clara, uma bela atriz que também busca um espaço na sociedade, eles são massas ambulantes que ocupam um lugar no espaço, mas que não tem reconhecimento. É Clara, que convida Franco para tentar brilhar na vida, adaptando um livro para o cinema, filme esse que Clara se propõe a toda e qualquer proposta, mesmo essa proposta sendo ficar nua durante toda a gravação, deixando todos boquiabertos no set de gravações, apenas para conseguir o papel principal. 

Alberto e Clara começa a ter relações sexuais, que por sinal não consegue transmitir amor ao leitor, e é assim que os dias passam. Eles passam a fazer visitas constantes a Carmem, uma vidente que acredita que tudo que acontece na nossa vida está escrito e planejado, visita essa que se torna para Franco interessante e instigante.

Alberto começa a trabalhar em um jornal onde Mirian Saboia, a editora, não tem uma fama nada boa, e neste Jornal que ele é inesperadamente escalado para fazer a cobertura de um jogo de futebol importantíssimo para a repercussão do jornal no dia-a-dia dos leitores, é nesta cobertura que Franco se torna um homem famoso, por ter sua crônica futebolística repercutida em vários canais de comunicação, alguns criticando outros elogiando, como diz no livro, não deixando de fora a ironia e o sarcasmo. 

O livro em certos pontos torna-se um pouco confuso, pois ele é narrado por Franco, na primeira pessoa, mas é direcionado a outra pessoa desconhecida. Alberto tem relações confusas com sua família, e com seus colegas de republica, e futuramente com Clara, e é isso que ele retrata no livro, deixando o leitor bastante instigado pra desvendar o ponto final deste confuso e destemido texto que é a sua vida.
Uma coisa que me admirou na personalidade de Franco, foi o fato de ele pensar em fazer algo e pouco tempo depois já colocar em pratica. Definitivamente, é um livro com aspectos positivos qualitativos. 

Um detalhe característico do livro, que por sinal influência muito na qualidade da escrita a meu ver, é o fato de o Vinicius Pinheiro não enrolar para relatar acontecimentos. Em alguns momentos, o leitor leva um baque ao perceber que aconteceram varias coisas em um único paragrafo. (Alguns autores, explicam o principio físico do giro da maçaneta da porta feita de madeira reflorestada vinda da Amazônia, que ocasiona o desmatamento que influência no aquecimento global que pode causar a morte de toda a humanidade, e que a morte é a única certeza que nós temos.)
Com certo tempo, aprendi a gostar deste tipo de livro, com um aspecto meio que filosófico, e esse me surpreendeu bastante. 

A parte gráfica do livro está realmente bem bonita, os contrastes verdes na capa, com a estrutura e fonte do titulo e nome do autor, deram bastante significado á temática do livro, a folha de rosto com a capa e tons em preto e branco adaptaram-se bem a obra, e a folha branca não me atrapalhou em nada na hora da leitura, o tamanho da fonte está adequado para a leitura, e analisando bem a obra, o estilo das cores,  percebemos um aspecto nostálgico bem interessante.

A Geração Editorial, fez um belo trabalho. Vamos seguir a editora, para ficarmos por dentro desse e outros lançamentos.


Espero que tenham gostado :)
 Isaac Zedecc

Resenha: livro "À margem do lago", Sara Gruen

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é "À margem do lago", escrito pela Sara Gruen e publicado em 2016 pela Editora Bertrand Brasil.

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 A Sara Gruen é autora de "Água para elefantes", um livro que quero muito ler, de forma que quando vi seu novo livro, "À margem do lago", entre os lançamentos do mês do Grupo Editorial Record (parceiro do blog), fui correndo solicitá-lo para resenha, e depois de finalizar a leitura percebo que foi uma decisão acertada!

 O livro é narrado por Maddie e se passa em 1945, ano em que a Segunda Guerra Mundial chegou ao fim. Maddie era de uma família rica, mas desestruturada, sendo solitária até conhecer os amigos Hank e Ellis, formando um trio inseparável. Maddie se casou com Ellis, contra a vontade dos pais dele que não a consideravam a altura do filho pelo seu histórico familiar. Não é dito no livro, mas presumo que o trio estivesse entre os vinte e trinta anos de idade. A vida deles era na farra, até que em uma festa eles passaram do ponto e Ellis falou demais, ofendendo seu pai que resolveu expulsá-lo de casa. As declarações de um bêbado Ellis não foram o único motivo, o fato de o pai sentir vergonha do filho por ele não ter sido aceito pelo exército para combater na guerra era o motivo principal, já que o pai havia feito carreira na vida militar e, na época, só os homens com algum problema físico não estavam sendo recrutados. Ellis não foi aceito por ser daltônico, até então sua incapacidade de diferenciar as cores verde e vermelha não havia afetado a sua vida, mas o impediram de ir para o exército.

 "Minha vida consistia em acordar ao meio-dia, encontrar Hank e Ellis e depois saltar de um drinque matutino para um coquetel pré-festa, para uma bebidinha antes de dormir, passando as noites inteiras em festas ou jantares de gala... só para recomeçar tudo de novo no dia seguinte. Era uma vida cheia de armadilhas luxuosas e bolhas cintilantes que me cegara para o fato de que nada daquilo era real." (página 170)

 Agora Ellis precisava encontrar uma forma de ser aceito novamente pelo pai, ou poderia dar adeus ao dinheiro e aos luxos que tinha (ele não trabalhava e dependia de uma mesada para viver). Hank acreditava que a única maneira de Ellis voltar a ser respeitado pelo pai seria realizar algo que seu pai tinha falhado em fazer anos antes: conseguir provar a existência do Monstro do Lago Ness. A ideia poderia parecer perigosa e absurda, mas na falta de outra melhor, Hank, Ellis e Maddie partiram num navio cargueiro rumo à Escócia, no meio de uma guerra, e essa viagem mudaria a vida de Maddie para sempre.

 "Nós iríamos para a Escócia, era a nossa única opção, e só voltaríamos a pôr os pés neste continente depois que Ellis encontrasse o monstro que o coronel falsificara." (página 55)

 Na Escócia, Maddie passou a compreender a guerra com mais precisão, não era só mais um assunto a ser debatido em jantares luxuosos, eram combatentes morrendo, eram pessoas perdendo seus entes queridos. E naquela hospedaria simples, sem luz elétrica, onde estava hospedada, Maddie finalmente se encontraria, encontraria amigos e perceberia o quanto sua vida havia sido vazia até então, e ela tentaria retomar as rédeas de sua existência, mas isso poderia ser perigoso. Será que ela realmente conhecia o homem com quem se casou? Seria verdadeira a amizade do trio ou ela seria deixada de lado na primeira oportunidade? A guerra chegaria até eles?

 "À margem do lago" foi um livro que eu gostei muito. A narrativa da autora me cativou de uma tal forma que, quando eu pegava o livro, era como se houvesse uma porta e eu precisasse simplesmente abri-la para entrar no cenário criado pela Sara e estar com seus personagens. Se eu tivesse escrito um livro, queria ter conseguido criar personagens tão reais e vivos quanto os criados pela Sara! É uma daquelas obras onde a gente quer ler só mais um pouquinho para descobrir o que virá a seguir, descobrir se os temores da Maddie tem fundamento e o que ela fará em seguida.

 Inicialmente, apesar de serem uns boêmios, a amizade de Maddie, Hank e Ellis me parecia bonita, era interessante ver como o trio era unido. A dedicação de Maddie ao marido também era admirável: para que ele não fosse mais hostilizado por ter sido rejeitado pelo exército, ela aceitou cruzar o oceano correndo o risco de morrer se o navio onde estavam fosse acertado pelos inimigos. Mas com o tempo é possível perceber que aquela frase famosa do livro "As vantagens de ser invisível" (Stephen Chbosky), que diz que "a gente aceita o amor que acha que merece", servia para a Maddie: ela aceitava calada situações e humilhações que eram inaceitáveis, simplesmente porque ela erroneamente acreditava que merecia aquilo, por não ter recebido amor ou compreensão dos pais e da sociedade elitista e esnobe durante todo a vida. Foi só quando começou a conviver com aquelas pessoas tão simples na hospedaria, é que ela pode compreender o que realmente era a amizade e o quanto ela necessitava viver de verdade, sem se prender ao dinheiro, mas para poder viver assim ela teria que se livrar das amarras que a prendiam.

 É interessante observar como a Maddie é vitima de gaslighting, um tipo de violência infelizmente muito comum contra as mulheres, que consiste em "distorcer os fatos e omitir situações para deixar a vítima" (ou as pessoas que convivem com ela) "em dúvida sobre a sua memória e sanidade" ((Portal Brasil), além disso é possível observar situações onde a palavra dela não era prova suficiente, e pessoas que viram a situação ainda tentavam reverter ou encontrar formas de culpá-la sendo que ela era a vítima. Infelizmente isso acontece muito na vida real.

 "Tantos mortos. Meros 15 dias antes eu achara quase impossível compreender a ideia de 3 mil homens mortos numa única tarde. Agora, a imensidão de uma cifra como 60 nil vítimas era ainda mais chocante, pois quase abria a possibilidade de esquecermos que cada um desses mortos fora uma pessoa, cujas esperanças, sonhos e amores tinham sido ceifados.
 Eu não entendia como aquilo poderia continuar. Não sobrariam mais homens no mundo." (página 200)

 Eu já li um número considerável de livros que falam sobre a Segunda Guerra Mundial, até comentei recentemente que estava um pouco cansada do assunto, mas gostei de ver a temática no livro da Sara Gruen por ela trazer um lado que eu ainda não tinha lido, a guerra não é o foco da obra, e sim as suas consequências para aquele vilarejo escocês que sofria com a falta de alimentos e onde todos tinha que contribuir de alguma forma com o seu país e com o seu exército, e onde as notícias chegavam pelo noticiário da noite no rádio e pelo jornal local (que dividia as informações sobre os combates com notícias do cotidiano e de menor relevância).

 Talvez vocês estejam se perguntando sobre o papel do Monstro do Lago Ness na trama. Só digo que é bem interessante e para saber mais sobre esse lado misterioso da obra, só lendo!

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 Sobre a edição: a capa é condizente com a trama e é possível fazer várias relações entre ela e a história: o lago propriamente dito, o daltonismo de Ellis onde o mundo não tinha cores, o ruído (esse aspecto meio granulado) das imagens captadas por câmeras da época; a capa brasileira tem sua beleza pela escolha das cores e fontes, mas a capa de uma das edições em inglês também é bem bonita (foto ao lado). As páginas são amareladas; as margens, o espaçamento e as letras tem um bom tamanho e há poucos erros de revisão.

 Enfim, "À margem do lago" foi um livro que eu gostei mais do que esperava, apesar de querer que os capítulos finais tivessem um ritmo mais calmo e que o romance fosse melhor explorado. Concordo com todas as declarações que estão na contracapa da obra! Eu recomendo a leitura, especialmente para quem gosta de personagens cativantes; de narrativas fluidas, daquelas em que a gente vai se surpreendendo junto com as descobertas dos personagens e também para quem gosta de livros sobre a Segunda Guerra Mundial, a Escócia ou que falem sobre seres que não temos certezas se são reais ou não (no caso, o Monstro do Lago Ness).

 Detalhes: 392 páginas, ISBN-13: 9788528620504, Skoob. Onde comprar online: Submarino, Americanas.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha. Me contem: já conheciam a obra ou a autora? Acham que a Maddie vai encontrar o quê lá na Escócia?

Até o próximo post!

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Lançamentos do primeiro semestre - Editora Gente e Única

 Olá pessoal, tudo bem? No post de hoje venho mostrar o que as editoras parceiras Gente e Única lançaram no primeiro semestre:

Título: Horas decisivas
Autores: Michael J. Tougias e Casey Sherman
Selo: Única Editora
ISBN: 978-85-67028-81-1
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 256
Gênero: Não ficção
Tradução: Sandra Martha Dolinsky
Lançamento: Janeiro de 2016
Preço de capa: R$ 44,90

“VOCÊ TEM QUE IR, MAS NÃO TEM QUE VOLTAR.”
O lema não oficial da Guarda Costeira martelava na cabeça de Bernie Webber depois de ter sido convocado para resgatar os tripulantes de um petroleiro que se rompera ao meio, numa das mais aterrorizantes tempestades de inverno da costa norte-americana. As chances de sobrevivência dele e dos três outros jovens que o acompanhariam na missão eram mínimas. Nessa mesma noite, um segundo petroleiro também se partira ao meio a poucos quilômetros do primeiro, e outra equipe de resgate estava em busca dos sobreviventes da outra embarcação. Aquele 18 de fevereiro de 1952 ficaria para sempre na memória de todos os envolvidos.
Horas decisivas é o resultado da extensa pesquisa de dois autores que uniram forças para escrever sobre um dos resgates marítimos mais extraordinários da história. Quase sessenta anos depois daquela noite fatídica, o relato ainda tira o fôlego dos leitores, além de ter inspirado uma superprodução da Disney estrelada por Chris Pine.

“Tougias e Sherman atingem o pico de tensão nos momentos cruciais em que marinheiros abandonam o navio e confiam a vida à habilidade e à bravura dos socorristas. Excelente leitura.” Booklist

“Os autores narram habilmente a luta desesperada de membros da tripulação nos destroços e nos barcos. [...] Eles fazem com que os leitores reconheçam a bravura desses homens que põem a própria vida em risco para salvar a vida de outros. [...]” Publishers Weekly

“Um emocionante conto de heroísmo. [...] Uma narrativa repleta de ação sobre um ousado salvamento no mar.” Kirkus Reviews

Filme: Horas Decisivas (The finest hours)
Estreia: 4 de fevereiro de 2016
Trailer oficial: https://www.youtube.com/watch?v=udn91atb1PI
Elenco do filme: Chris Pine, Casey Affleck, Josh Stewart, Eric Bana

Sobre os autores: Casey Sherman tem três livros publicados. Em 2003, recebeu o prêmio Edward R. Murrow por Excelência em Jornalismo, como membro da equipe da WBZ Television, em Boston. Já apareceu em dezenas de programas de televisão, incluindo Today, da NBC, Early Show, da CBS, The View e America’s Most Wanted. Para mais informações sobre ele, acesse: www.myspace.com/caseyshermanbooks.
Michael J. Tougias é autor e coautor de 24 livros. Graças às pesquisas sobre histórias de superação, Tougias também desenvolveu uma palestra para empresas intitulada “Aulas de sobrevivência: o melhor desempenho sob pressão”. Conheça seu site: www.michaeltougias.com.


Título: Tudo limpo e organizado em 1 minuto
Subtítulo: 500 dicas para limpar sua casa e agilizar sua vida
Autora: Donna Smallin
Selo: Gente
ISBN: 978-85-452-0077-2 Tradutor: Elisa Nazarian
Formato: 13,5 x 20,5 cm
Páginas: 160
Gênero: Autoajuda Lançamento: Fevereiro de 2016
Preço de capa: R$ 29,90

VOCÊ TEM 1 MINUTO?

Um pouco mais do que isso é tudo de que você precisa para deixar sua casa limpa e organizada. Parece pouco tempo, mas com as 500 dicas práticas de Donna Smallin seu trabalho vai se tornar muito mais rápido e fácil.
A autora mostra alguns novos hábitos e atitudes que farão toda a diferença na sua vida, como:
- Arrumar a cama em menos de um minuto;
- Limpar a pia do banheiro pela manhã, antes de sair do cômodo;
- Sentir mais prazer ao limpar a casa, ouvindo sua música favorita ou um audiolivro;
- Separar o que chega pelo correio todos os dias e logo jogar fora o que for lixo;
- E muito mais.
A limpeza e a ordem pelas quais você anseia podem ser muito mais simples de alcançar do que se imagina. Aqui você encontra soluções práticas e recompensas instantâneas — respeitando um minuto de cada vez.

Sobre a autora:
Donna Smallin é uma escritora norte-americana que publica livros sobre organização pessoal. Publicou sete livros do gênero “vida prática”, nos quais dá dicas de como organizar sua vida, desde sua casa a aspectos pessoais e ensina a manter suas coisas naturalmente organizadas. Além disso, Smallin escreve para o The new York Times, para a Readers’ Digest e para a Woman’s day.


Título: Alice e as armadilhas do outro lado do espelho Autor: Mainak Dhar
Selo: Única Editora
ISBN: 978-85-67028-87-3
Formato: 16 x 23 cm
Páginas: 256
Gênero: Ficção/ Literatura estrangeira
Tradução: Amanda Moura
Lançamento: Março de 2016
Preço de capa: R$ 47,00

Você está pronto para as armadilhas do outro lado?

Mais de dois anos se passaram desde que Alice seguiu um Mordedor com orelhas de coelho e entrou em um buraco, o que deu início a uma série de acontecimentos que mudaram a vida dela e a de todos que moram no País das Armadilhas. A Guarda Vermelha resolvera conceder trégua; Alice havia reinstaurado a paz entre humanos e Mordedores e, sob a liderança dela, os humanos tinham conseguido fundar a primeira comunidade real e verdadeiramente organizada desde a Insurreição — uma cidade chamada País das Maravilhas.
Entretanto, o aparente estado de paz é rompido depois de diversos ataques dos Mordedores e Alice se vê rejeitada pelas mesmas pessoas por cuja liberdade ela lutou. Agora precisa voltar ao País das Armadilhas para desvendar essa nova conspiração que ameaça o País das Maravilhas. E fazer isso significa ficar frente a frente com sua maior e mortal adversária — a Rainha Vermelha.
Uma leitura impossível de interromper! Um livro que instiga quem se interessa pela versão mais sombria de histórias clássicas.

Vídeo: Caixa de Correio - livros recebidos em abril

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 Olá pessoal, tudo bem? Conforme já havia comentado com vocês em post anteriores, a junção de final de semestre com pc dando problemas acabou fazendo com que eu demorasse a conseguir atualizar o canal do blog no YouTube. Hoje trago um vídeo que estava devendo há algum tempinho, onde mostrarei os livros que recebi em abril. Logo vocês vão conferir o vídeo com os recebidos em maio e junho.



  Me contem: vocês já leram ou querem ler algum deles? Na descrição do vídeo tem os links das resenhas citadas, mas vocês também podem acessá-las na página de resenhas do blog. Quem acompanha o blog sabe que o canal é novo, então, se tiverem dicas ou sugestões, podem dizer. E se tiverem gostado, se inscrevam, podem deixar os links dos canais de vocês que eu retribuirei.

Até o próximo post!

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Resenha: livro “A Coroa”, Kiera Cass

 Olá pessoal, tudo bem? O livro da resenha de hoje é “A Coroa”, escrito pela Kiera Cass e publicado no Brasil em 2016 pela Editora Seguinte. “A Coroa” é o quinto livro da série “A Seleção”, os três primeiros são protagonizados por America e os dois últimos se passam vinte anos depois e são narrados por sua filha Eadlyn e, portanto, é possível ler esses dois últimos sem ter lido os anteriores (o que foi o meu caso).

 “- Você é muito mais do que mediana, Eadlyn. Talvez eu não tenha dito o bastante, mas você é uma jovem extraordinária. Brilhante, divertida, capacitada.” (página 151)

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 Ano passado eu li “A Herdeira”, o primeiro livro narrado pela Eadlyn, e gostei tanto que entrei para o time de fãs da Kiera Cass e passei a aguardar ansiosamente o lançamento do último livro. Quando ele finalmente foi lançado, fiquei morrendo de medo de receber spoilers enquanto não comprava meu exemplar, e quando estive na FLIR há algumas semanas, finalmente comprei o meu e fui correndo ler para poder saber qual o desfecho da história da Eadlyn depois de a autora ter terminado o livro anterior num momento super tenso.

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 “Antes eu me perguntava como seria possível, num passe de mágica, encontrar uma alma gêmea num grupo aleatório de rapazes.
 Mas já não podia questionar mais nada.” (página 190)

 No primeiro livro temos a princesa Eadlyn descobrindo que não era tão amada pelo povo quanto sempre imaginou, e que talvez a população não a quisesse como rainha de Illéa, logo ela, que passou a vida toda se preparando para governar o país, estudando e trabalhando ao lado do pai. Eadlyn levou esse choque de realidade após topar participar de um reality show onde trinta e cinco garotos selecionados por todo o país competiriam para ver quem ela escolheria para ser seu marido. Por mais absurda que a situação possa parecer, essa Seleção já havia acontecido outras vezes com os herdeiros do trono de Illéa (embora nunca com uma princesa), e seria benéfica para entreter a população enquanto seu pai procurava saídas para a insatisfação do povo com o fato de o sistema de castas, apesar de já ter sido abolido, ainda continuar interferindo em suas vidas. E se era para ajudar seu pai, Eadlyn passaria pela Seleção, embora estivesse decidida a dispensar todos os concorrentes assim que pudesse, mas sua falta de entusiasmo acabaria fazendo ainda mais mal para a sua imagem, Eadlyn não era considerada carismática nem correspondia aos ideias de princesa/rainha que a população queria.

 “Vocês esquecem que podem escolher profissão, endereço, todo o seu futuro, enquanto ela tem o destino traçado desde o nascimento.” (página 136)

 "- Vou dizer uma coisa, Eady: guerras, tratados e até países, vão e vêm. Mas a sua vida é só sua, única e sagrada, e você deve passá-la com alguém que faz de cada segundo uma bênção.
 Baixei os olhos para examinar meu vestido. Senti o peso da coroa sobre a minha cabeça. Sim, a minha vida era única e sagrada, mas desde o instante em que nasci - meros sete minutos antes do meu irmão -, ela pertenceu a todos menos a mim." (página 211)

 Já em "A Herdeira" é possível perceber como a convivência com os selecionados vai fazendo com que a visão de mundo da Eadlyn se amplie, mas é em "A Coroa" que ela de fato percebe como vivia em uma bolha, onde ela se sentia segura trabalhando com o pai, convivendo com ele, sua mãe e seus irmãos (que eram seus únicos amigos) e onde o único incômodo era a insistência de Josie em imitá-la. Se no primeiro livro a Eadlyn queria parecer forte, é no segundo que ela realmente vai ter que ser forte para enfrentar os desafios que surgirão, ela vai confiar nas pessoas, e vai se enganar algumas vezes, mas perceberá que deixar que os outros se aproximem foi essencial, pois agora ela tem amigos, aliados. O segundo livro vem para mostrar que a Kiera acertou em cheio ao criar a Eadlyn, uma personagem que evolui muito ao longo da trama, e espero que ela sirva de inspiração para muitas garotas que se veem divididas entre ser quem realmente são e o que se espera que elas sejam. Em "A Herdeira" eu sentia empatia pela Eadlyn, consegui compreendê-la, em "A Coroa" eu passei a admira-la pelo que ela se tornou.

 “Fiquei ali sentada, frente a frente com aqueles estranhos. Era responsável por eles. Mas como poderia ser? Como uma pessoa poderia garantir que toda e cada alma recebesse todas as oportunidades possíveis, tudo de que necessitasse? Não era possível. Mesmo assim, renunciar também não parecia ser a solução.” (página 136)

 Uma pergunta: vocês acham que o livro se chama "A Coroa" por que motivo? Antes de começar a leitura eu não tinha pensado sobre o assunto, e confesso que a Kiera me surpreendeu, e ela trouxe mais surpresas ao longo da tama, nem sempre a decisão estava nas mãos da Eadlyn, e apesar de eu ler com um certo temor por esperar que algo semelhante ao que aconteceu nos três primeiros livros pudesse acontecer, fiquei bem contente com essas coisinhas inesperadas que a Kiera trouxe.

 “Nada te deixa mais consciente da presença de uma pessoa do que a falta dela.” (página 9)

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 Agora, vou falar sobre o escolhido pela Eadlyn, não vou contar o nome dele, mas se vocês preferirem, podem pular para o próximo parágrafo. Até mais ou menos a metade do livro, eu não tinha ideia de quem seria o escolhido, mas aí foram acontecendo algumas coisas e o que a Eadlyn não esperava aconteceu: ela se apaixonou, e viver essa paixão realmente seria "a atitude mais corajosa" que ela poderia ter! Não digo que a escolha tenha sido inesperada, era algo que eu achava que poderia acontecer, mas parecia tão improvável que eu não ousava mencionar. Na resenha do livro anterior, eu tinha mencionado o Kile, o Hale e o Henri, e em "A Coroa" eles mostraram que eram realmente merecedores da minha torcida. Não foi só a Eadlyn que evoluiu, os meninos também cresceram.

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 Sobre a parte visual: eu gosto das cores e das fontes utilizadas na capa, mas não me conformo com o vestido tão para baixo e com o braço esquisito da modelo. As páginas são amareladas e lisas, e a diagramação traz margens, espaçamento e letras de bom tamanho.

 Enfim, "A Coroa" foi um livro que eu gostei e que recomendo. Foi uma leitura que fiz em dois dias e que eu não queria parar, ao mesmo tempo em que não queria que acabasse. A escrita da autora é ótima e fluida, me fazendo mergulhar na história e me sentir como se tivesse vendo tudo de perto. Eu queria que o livro fosse maior, que tivesse pelo menos um epílogo maior, embora tenha ficado encantada e satisfeita com o que li. Minha visão sobre os pais da Eadlyn melhorou bastante nesse segundo livro, de forma que estou ainda mais animada para ler os livros anteriores e continuar mergulhada no universo da Seleção.

 Pesquisando na internet, descobri que a Kiera considera a possibilidade de escrever mais livros sobre a série, atendendo pedidos de fãs que gostariam de ler o ponto de vista do pai da Eadlyn ou saber o que aconteceu no intervalo entre a seleção da America e a da filha. Acho uma boa ideia. E também descobri um epílogo bônus que se passa seis anos após o final de "A Coroa", escrito especialmente para uma livraria, se vocês quiserem ler é só clicar aqui.

 Por hoje é só, espero que vocês tenham gostado da resenha e que leiam "A Coroa", nem que seja para ver o general Leger e a Josie concordando em alguma coisa! Me contem: vocês são leitores da série, acham que é possível encontrar um amor verdadeiro num reality show?

 Detalhes: 310 páginas, ISBN-13: 9788555340048, Skoobsite. Onde comprar online: Saraiva (capa dura, brochura).

Até o próximo post!

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